O legado de Gileno Bahia
A realização de um sonho
Desde a infância, Luana Lacerda acompanhou as ações solidárias de seus pais, Gileno Bahia e Helena, em prol da comunidade e do meio ambiente. Ao longo dos anos crescia o seu desejo de seguir o exemplo deles, além de ampliar suas iniciativas. Nesse período, ela ouviu centenas de elogios ao desempenho exemplar de seu pai pelas causas sociais e ambientais do município de Embu das Artes.
Como artista plástico, Gileno Bahia fez exposições no Brasil e no exterior, conquistando muitos prêmios. Mas foi como ser humano que deixou seu maior legado. E Luana seguiu o exemplo dele. Ela começou, ainda na adolescência, a alimentar o sonho de criar um instituto com o nome do pai, para dar continuidade a sua filosofia de vida, além de preservar a sua memória. Esse desejo ficou ainda mais forte quando Gileno adoeceu, em 2012, e Luana prometeu, antes do seu falecimento, que criaria um instituto para dar continuidade ao seu trabalho.
A partir daí, Luana começou a estudar em busca de conhecimento sobre o terceiro setor, se envolvendo, cada vez mais, com as questões socioambientais. Assim, constatou a importância e a urgência de criar o Instituto Gileno Bahia, para a construção e o desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos. A criação desse projeto social conquistou outras pessoas que se juntaram à causa.
Em 2019, Luana Lacerda, Aline Oliveira, Bárbara Hayashi e Julieth Sacramento começaram a traçar os objetivos, as missões e os valores do Instituto Gileno Bahia. Um ano e meio depois, o instituto nasceu com um estatuto totalmente dedicado ao desenvolvimento humano e com uma diretoria e um conselho fiscal formados por mulheres comprometidas com as questões socioambientais, além de amigos e parceiros que ajudaram a tornar o sonho em realidade.